quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Sociedade de Consumistas

O consumo na sociedade moderna significa, fundamentalmente, compra de mercadorias. O consumo não é um “dado”, é um fenômeno social e histórico. Ele é produto de um longo processo histórico que marca a passagem do feudalismo para o capitalismo. No feudalismo, a produção de bens materiais é produção de valores de uso, voltados para auto-subsistência. No capitalismo, a produção de mercadorias se generaliza, transformando tudo em mercadoria, objetos de consumo. Ocorre, assim, a separação entre trabalhador e meios de produção e entre unidade de produção e de consumo. A emergência da produção de mais-valia proporciona lucro e é a razão de ser para a produção de mercadorias. Isso gera a dinâmica da reprodução ampliada do capital: a produção gera lucro, que é reinvestido e gera mais lucro, sucessivamente, o que cria o processo de concentração e centralização do capital, gerando os oligopólios que depois se tornam transnacionais. O capitalismo se torna mundial e transforma tudo em mercadoria.
O consumo compulsivo e impulsivo não satisfaz as necessidades humanas e se torna um fim em si mesmo e por isso o par produtivismo-consumismo deve ser superado e uma nova forma de sociedade deve ocupar o seu lugar, substituindo a busca do lucro pela satisfação das necessidades humanas autênticas
Algo comum que acontece dentro do sistema de consumo o excesso de consumo se manifesta como resposta ao apelo da mídia, pessoas comprando produtos dos mais variados tipos e funções em formas de pagamentos cada vez mais facilitadas, favorecendo o endividamento, além de fazer com que pessoas iludidas pelas propagandas acumulem itens não prioritários a suas vidas.
Um estágio mais avançado do excesso de consumo manifesta-se em uma doença, uma anomalia no comportamento de algumas pessoas que passam a consumir compulsivamente, a Oneomania ocorre com cada vez mais frequência, pessoas que não resistem ao apelo das propagandas e consomem para se satisfazer, o consumo age como uma droga. Assim como no alcoolismo, a doença deve ser tratada em centros de apoio.
Críticas

·        Negativas

Uma das críticas mais comuns sobre a sociedade de consumo é a que afirma se tratar de um tipo de sociedade que se "rendeu" frente as forças do sistema capitalista e que, por tanto, seus critérios e bases culturais estão submetidos as criações postas ao alcance do consumidor. E neste sentido, os consumidores finais perderiam as características de indivíduos para passarem a ser considerados uma massa de consumidores que se pode influir através de técnicas de marketing, inclusive chegando a criação de "falsas necessidades" entre eles. Do ponto de vista ambiental, a sociedade de consumo se vê como insustentável, posto que implica um constante aumento da extração de recursos naturais, e do despejo de resíduos, até o ponto de ameaçar a capacidade de regeneração da natureza desses mesmos recursos imprescindíveis para a sobrevivência humana.
Em economia internacional, diz-se que o modelo consumista faz com que as economias dos países pobres se dediquem em satisfazer o enorme consumo das sociedades mais desenvolvidas, o que os fazem deixar de satisfazer suas próprias necessidades fundamentais, como por exemplo a alimentação e saúde da população, pois o mercado faz com que a maioria dos recursos sejam destinados a satisfazer a quem pagar mais. Os enfoques anteriores se combinam ao mostrar que, se a maioria da população mundial alcançar um nível de consumo similar ao de países industrializados, recursos de primeira ordem se esgotariam em pouco tempo, o que envolve sérios problemas econômicos, éticos e políticos.
Por último, uma das maiores críticas a sociedade de consumo, vem de quem afirma que esta converte as pessoas a simples consumidores que encontram o prazer no mero consumo por si só, e não pela vontade de possuir o produto.
Infelizmente, um impacto desta sociedade de consumo ao meio ambiente e a sociedade em geral é sem duvida a rápida obsolescência dos equipamentos causando hoje na sociedade o que conhecemos como lixo tecnológico. também prejudica muito a natureza.





·        Positivos
Para alguns defensores, a sociedade de consumo é consequência do alto desenvolvimento que chegou a determinadas sociedades e se manifesta no incremento da renda nacional. Por sua vez, possibilita que um numero cada vez maior de pessoas adquiram bens cada vez mais
diversificados, desta forma, facilitando o acesso a uma maior quantidade e qualidade de produtos por uma parte maior da sociedade, se estaria produzindo uma maior igualdade social.

Sociedade de Consumistas

O consumo na sociedade moderna significa, fundamentalmente, compra de mercadorias. O consumo não é um “dado”, é um fenômeno social e histórico. Ele é produto de um longo processo histórico que marca a passagem do feudalismo para o capitalismo. No feudalismo, a produção de bens materiais é produção de valores de uso, voltados para auto-subsistência. No capitalismo, a produção de mercadorias se generaliza, transformando tudo em mercadoria, objetos de consumo. Ocorre, assim, a separação entre trabalhador e meios de produção e entre unidade de produção e de consumo. A emergência da produção de mais-valia proporciona lucro e é a razão de ser para a produção de mercadorias. Isso gera a dinâmica da reprodução ampliada do capital: a produção gera lucro, que é reinvestido e gera mais lucro, sucessivamente, o que cria o processo de concentração e centralização do capital, gerando os oligopólios que depois se tornam transnacionais. O capitalismo se torna mundial e transforma tudo em mercadoria.
O consumo compulsivo e impulsivo não satisfaz as necessidades humanas e se torna um fim em si mesmo e por isso o par produtivismo-consumismo deve ser superado e uma nova forma de sociedade deve ocupar o seu lugar, substituindo a busca do lucro pela satisfação das necessidades humanas autênticas
Algo comum que acontece dentro do sistema de consumo o excesso de consumo se manifesta como resposta ao apelo da mídia, pessoas comprando produtos dos mais variados tipos e funções em formas de pagamentos cada vez mais facilitadas, favorecendo o endividamento, além de fazer com que pessoas iludidas pelas propagandas acumulem itens não prioritários a suas vidas.
Um estágio mais avançado do excesso de consumo manifesta-se em uma doença, uma anomalia no comportamento de algumas pessoas que passam a consumir compulsivamente, a Oneomania ocorre com cada vez mais frequência, pessoas que não resistem ao apelo das propagandas e consomem para se satisfazer, o consumo age como uma droga. Assim como no alcoolismo, a doença deve ser tratada em centros de apoio.
Críticas

·        Negativas

Uma das críticas mais comuns sobre a sociedade de consumo é a que afirma se tratar de um tipo de sociedade que se "rendeu" frente as forças do sistema capitalista e que, por tanto, seus critérios e bases culturais estão submetidos as criações postas ao alcance do consumidor. E neste sentido, os consumidores finais perderiam as características de indivíduos para passarem a ser considerados uma massa de consumidores que se pode influir através de técnicas de marketing, inclusive chegando a criação de "falsas necessidades" entre eles. Do ponto de vista ambiental, a sociedade de consumo se vê como insustentável, posto que implica um constante aumento da extração de recursos naturais, e do despejo de resíduos, até o ponto de ameaçar a capacidade de regeneração da natureza desses mesmos recursos imprescindíveis para a sobrevivência humana.
Em economia internacional, diz-se que o modelo consumista faz com que as economias dos países pobres se dediquem em satisfazer o enorme consumo das sociedades mais desenvolvidas, o que os fazem deixar de satisfazer suas próprias necessidades fundamentais, como por exemplo a alimentação e saúde da população, pois o mercado faz com que a maioria dos recursos sejam destinados a satisfazer a quem pagar mais. Os enfoques anteriores se combinam ao mostrar que, se a maioria da população mundial alcançar um nível de consumo similar ao de países industrializados, recursos de primeira ordem se esgotariam em pouco tempo, o que envolve sérios problemas econômicos, éticos e políticos.
Por último, uma das maiores críticas a sociedade de consumo, vem de quem afirma que esta converte as pessoas a simples consumidores que encontram o prazer no mero consumo por si só, e não pela vontade de possuir o produto.
Infelizmente, um impacto desta sociedade de consumo ao meio ambiente e a sociedade em geral é sem duvida a rápida obsolescência dos equipamentos causando hoje na sociedade o que conhecemos como lixo tecnológico. também prejudica muito a natureza.

consumismo.jpg



·        Positivos
Para alguns defensores, a sociedade de consumo é consequência do alto desenvolvimento que chegou a determinadas sociedades e se manifesta no incremento da renda nacional. Por sua vez, possibilita que um numero cada vez maior de pessoas adquiram bens cada vez mais
diversificados, desta forma, facilitando o acesso a uma maior quantidade e qualidade de produtos por uma parte maior da sociedade, se estaria produzindo uma maior igualdade social.
Celular.jpg

COMPONENTES:                        
Núbia Alves
Jakeline Rodrigues
Tainá Coelho
Lourena Coelho
Mayra Soares
Iasmim Cronemberger









COMPONENTES:                        
Núbia Alves
Jakeline Rodrigues
Tainá Coelho
Lourena Coelho
Mayra Soares
Iasmim Cronemberger



  

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Consumistas

Entenda a cabeça dos adolescentes brasileiros e saiba o porquê de nossa nova geração consumir 47% a mais que os jovens americanos.
Matheus Evangelista

Os Jovens entre 15 e 22 anos de hoje não possuem apenas um sonho. Eles possuem vários. E quais são esses sonhos? Celulares? iPods? Carros?Cada um com sua expectativa e seu desejo mais íntimo. O simples fato de gastar já faz destes jovens uma espécie de consumidores mirins, que por incrível que pareça representa uma enorme parcela na economia nacional. Os números não erram e não há como negar: os jovens estão comprando mais a cada dia.

De acordo com a psicóloga Maura de Albanesi, o jovem ainda não sabe definir-se e por isso precisa pertencer a um grupo que, de certa forma passa a definir quem ele é. Pense em uma patricinha, um punk ou em um hippie. Isso explica o simples fato de compras desenfreadas e 
atitudes infantis quando o dinheiro está em pauta. Um dos maiores exemplos é a compra impulsiva, que depois de realizada traz o sentimento de culpa "Quando consigo achar e comprar o que quero, fico feliz e mais disposto. Mas se compro, só por comprar, acabo ficando com culpa e peso na consciência por ter gastado muito", revela Luigi Müller, 16 anos que se declara um comprador responsável e jura que só compra quando realmente precisa. Será?

"A roupa que o jovem veste deve ter uma etiqueta, uma marca forte e em evidência. 
É uma forma de mostrar status, de dizer como se vive, é assim que ele se identificará, e não se constrangerá tendo que dizer para os outros quem ele é, coisa que ele ainda não sabe" afirma Maura.  Mais um forte indicio de que a personalidade dos 'teenagers' ainda não esta pronta para encarar uma vida de verdade.

O desejo e a vontade de ter aquilo que o amigo possui também é um fator agravante na vida dos 'jovens consumidores', que reparam mais no que o outro está usando, e o julga e o rótula a partir destes emblemas. Não é de se espantar então que a vontade de compra dos jovens brasileiros seja maior que a dos americanos; segundo pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 
70% dos jovens brasileiros se interessam por compras, enquanto nos Estados Unidos o percentual é de apenas 33%.

Para a estudante Elisa Assumpção, de 17 anos, o fator compras não passa de um hábito cotidiano: "Costumo visitar lojas com mais freqüência quando estou com amigos e em promoções, vou ao supermercado todos os dias e tenho um 
péssimo hábito de comprar coisas caras, ainda mais sendo uma moradora do bairro Jardins em São Paulo", revela a compradora mirim, que já deixou em sua loja favorita R$1.232,00 em uma saia 'básica'.

Maura afirma ainda que o problema maior esta entre nós. "Na sociedade vale mais o que a pessoa tem do que quem ela é e por isso este consumismo desenfreado não pára nos adolescentes. Mas o mais interessante é que na adolescência este consumismo é mais adequado, porque eles estão buscando apenas a sua identidade, a questão que ecoa é: 
“Quem sou?".

Juntos são 28 milhões de brasileiros nessa faixa etária e movimentam aproximadamente 30 bilhões de reais por ano, possuindo o poder de influenciar os pais em 
compras desnecessárias como carros, roupas e aparelhos eletrônicos; chegando a um montante de mais de 92 bilhões em apenas 12 meses. E é nos muitos shoppings centers que essa nova geração faz a festa. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos-Marplan assustadores 37% dos jovens realizam suas compras em shoppings, contra apenas 33% dos adultos.

Os desejos não param de crescer e o poder de compra desses jovens também não. Elisa Assumpção viaja para o exterior duas vezes por ano e em ambas as viagens, as compras já vão pré-programadas: 
"Sou fã das marcas Prada, Miu Miu e Apple, então a cada viagem para fora do país pelo menos uma peça de roupa e um gadget eu tenho que trazer". 

Mas como contornar essa situação? Segundo Maura a solução do problema está mais próximo do que se imagina: 
"Quando o adolescente ingressar no mercado de trabalho irá verificar por si só que outras coisas lhe serão exigidas, além da aparência e do poder aquisitivo. Ter mais responsabilidades é uma delas e com isso o jovem vai descobrir as suas qualidades e aos poucos abandonar as etiquetas externas e as compras excessivas".
Crianças consumistas
Pais: Pensem no futuro, eduquem as crianças para o consumo consciente.
Há cerca de 30 ou 40 anos atrás, o maior sonho de consumo da maioria das crianças eram as balas, pirulitos ou um sorvete na venda mais próxima. Algum objeto mais caro, como um brinquedo, ficava por conta dos adultos e dos pais, que o presenteavam em datas especiais, diga-se Natal ou aniversário.
Todo o dinheiro que manipulavam era gerado por algum troco ou moeda, que seus pais lhe davam ou mesmo que às vezes conseguiam em troca de algum pequeno serviço, como cortar a grama ou alimentar os animais. E eles tinham o costume de poupar, num cofrinho, para o futuro.
Crianças ávidas por bens de Consumo
Hoje, o que presenciamos é que as crianças, cada vez mais, estão ávidas por bens de consumo rápido e se cansam muito cedo do que conseguem, sempre querendo mais, sem nenhum apego ou zelo pelo objeto conquistado.
O grupo ou a faixa etária, ao qual pertencem, dita o que devem possuir. Os pais se sentem no dever de atender suas exigências, para não causar traumas em suas crianças.
O grandioso mercado infanto-juvenil
O volume de dinheiro, que essa camada da população gera é fabuloso. Além das próprias crianças, que compram produtos com suas economias, existem os pais, avós, tios, amiguinhos e outros que ajudam a aumentar esse grandioso mercado de objetos para a camada infanto-juvenil.
Produtos alimentícios, brinquedos, roupas, viagens, livros, etc. são produzidos especialmente para seduzir as crianças. Elas também serão as consumidoras do futuro. E empresas se especializam em atendê-las e educá-las, nesse mundo de consumo, para que quando adultas, estejam familiarizadas com compras e mais compras.
Propagandas instigam o desejo
Propagandas especialmente produzidas para instigar o desejo na criança pela posse de determinados objetos, com apelos emocionais aos pais, que se sensibilizam e compram o que é oferecido.
No mundo atual a oferta de bens de consumo é maior para todos, sejam homens, mulheres ou crianças. A tecnologia faz com que os objetos tenham uma vida útil curta. Se aliado a isso, ainda incentivarmos nossas crianças a consumirem, sem critério e com tanta abundância, como elas serão no futuro? Como agirão em relação ao dinheiro?
O que os pais podem fazer?
Cabe a nós adultos e pais repensarmos os rumos que estamos tomando em relação a essa parte da educação delas. A felicidade ou caráter de nossas crianças não está na quantidade de objetos que eles possuem.
Vivemos num mundo em que possuir é parte de nossas escolhas. Mas não deve ser a principal. O papel dos pais é educar as crianças para um consumo consciente, que possibilite no futuro, ser um adulto que é feliz desejando apenas o que realmente precisa e não o que a sociedade insinua que ele tem que ter.
O consumo consciente está na moda, amplamente divulgado como meio para preservar o planeta. Pegando carona nessa idéia, tão atual, os pais podem incentivar as crianças a consumir apenas o que precisam. Éramos felizes dessa forma. E sabemos que as crianças são capazes de serem felizes com coisas muito simples. .
"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade".
(Karl Mannheim)
A armadilha do consumo
O consumo exagerado de certos produtos é uma marca cultural da sociedade contemporânea, onde prevalece a regra do “ter pra ser”. Essa cultura ganha força com a mídia que relaciona os produtos a sensações ou atributos de natureza abstrata como felicidade, poder, sensualidade etc. Esse consumo desmedido, associado à idéia de prazer a todo custo, pode se tornar uma disfunção patológica. Nesse caso, o tratamento indicado é o psicoterapico ou, dependendo da gravidade do problema, o psiquiátrico..
“Atualmente temos um estímulo ao esse consumismo exagerado, isso faz com que as pessoas acreditem que somente irão encontrar prazer nas coisas materiais, preenchendo seu vazio sentimental.
A cultura sob a qual nós vivemos imprime valores e necessidades. A mídia influência a criação de necessidades desnecessárias. Aliada a isso, está a estratégia dos produtores de terem produtos com vida útil extremamente baixa, estimulando o consumo contínuo, pois o produto de melhor qualidade é sempre o que ainda está por vir.
Entretanto, o preenchimento de um vazio existencial através do consumo desmedido é temporário, pois a sensação de prazer que se tem no ato de consumir é efêmera. Esse vazio, portanto, nunca se completa e as pessoas ficam cada vez mais desesperadas por um algo que preencha completamente, o que nunca acontece.
Quando a busca pelo prazer através do consumo chega a um estágio crítico a pessoa passa a viver em função disso, em detrimento das outras questões de sua vida. Já é hora de pedir ajuda! Isso vale para qualquer tipo de consumo exagerado seja cigarro, comida, drogas ilícitas, internet, jogo, qualquer coisa que impeça a pessoa de manter uma relação de satisfação com os outros e com o mundo.”  “O alto nível de stress associado com a mídia e seus atrativos e a influência cultural podem estar contribuindo para o aumento nos índices de certas patologias ligadas ao consumo.
Podemos delimitar três tipos de consumo. No que se refere ao comprar compulsivo, trata-se de um sintoma de um transtorno de controle do impulso que pode se manifestar em compras ou em outra área como jogo patológico, comer compulsivamente, por exemplo. Podemos considerar também o consumo de drogas, que está ligado aos transtornos de ansiedade, como fobia social e ansiedade generalizada, como associadas, além da depressão. E, o consumo alimentar,   pensando em transtornos alimentares como anorexia nervosa e bulimia. Também nesse sentido, pode-se pensar em doenças físicas como aquelas que têm relação com o consumo excessivo de certos alimentos, como sal, gorduras e açúcar. Nesse caso, podemos falar em hipertensão, problemas cardíacos e diabetes.  
Se uma pessoa, ao se informar, perceber que está sofrendo de uma dessas doenças, deve procurar profissionais especializados no tratamento daquela doença. Se alguém perceber que outra pessoa está sofrendo de uma dessas doenças, e se sentir a vontade pra isso, pode conversar com a pessoa sobre as informações que tem a respeito. Ou ainda, pode indicar alguma literatura para que a pessoa possa se esclarecer a respeito e decidir sobre o que gostaria de fazer.
O tratamento indicado nesses casos, como no caso de transtornos emocionais em geral, é a realização de psicoterapia e, em alguns casos, tratamento médico com psiquiatra ou outra especialidade. No caso de doenças físicas ligadas ao excesso de consumo, muitas vezes o tratamento deve ser multidisciplinar com psicoterapia e tratamento médico.” 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010


O consumismo é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são. 
Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência ao shopping a qualquer outro tipo de passeio, faz compras até que todo o limite de crédito que possui exceda, deixa de usar objetos comprados há algum tempo, não consegue sair do shopping sem comprar algo, se sente mal quando alguém usa um objeto mais moderno que o seu, etc. 

O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão. Para a psicanálise, o marketing interfere na diferenciação do que se deve ou não comprar, tornando assim as pessoas incessantemente descontentes buscando nas compras algo que as conforte. Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose. Muitas pessoas destroem seu casamento ou outro tipo de relação e ainda se colocam em difíceis situações devido às más condições financeiras provocadas por tal compulsão. 


sábado, 28 de agosto de 2010

Consumismo VS consumerismo

Os hábitos consumistas são cada vez maiores na nossa sociedade, o consumismo traduz-se muitas vezes por comprar aquilo que não se precisa com o dinheiro que não se tem o que conduz ao chamado endividamento de que tanto ouvimos falar, este fenómeno ocorre muitas vezes devido às facilidades de crédito que as instituições financeiras concedem sem colocar quaisquer entraves, com taxas de juro altíssimas na ordem dos vinte e trinta por cento, as conhecidas TAEG que aparecem em letrinhas pequeninas nos anúncios. Contudo, e postos todos os factores que influenciam ou tentam influenciar o consumidor, não se pode atribuir a culpa de termos uma sociedade consumista à publicidade nem ao marketing que incentivam a tal comportamento, estes hábitos ficam muito mais a dever à formação da sociedade pois eles são mais característicos de umas culturas que de outras que foram orientadas para evitar este tipo de comportamentos nocivos para a sociedade.

Aqui surge o papel do consumerismo, isto é, do consumo responsável, com perfeito equilíbrio entre produtores, consumidores e distribuidores, os grupos consumeristas pretendem alertar a população para consumir o necessário não entrando em extravagâncias relativamente às posses de cada um, isto é, sem ultrapassar os limites “aceitáveis” do endividamento, de forma a manterem-se sempre com reservas para precaução de acontecimentos inesperados que possam vir a surgir. Os grupos que agem em defesa do consumidor como o caso da DECO, são exemplos de grupos consumeristas, que também defendem os direitos e deveres dos consumidores, contudo existem grupos consumeristas de diversa índole, por exemplo, consumo sustentável ou aqueles que se preocupam com a origem dos produtos e as condições de produção dos itens.

Concluindo, os movimentos consumeristas exercem um papel muito importante na sensibilização para o consumismo, que em todo o mundo, se tem vido a assistir cada vez mais, contudo o seu papel não se limita a tal facto, estes movimentos procuram também dará conhecer à população algumas informações sobre os produtos que escolhem que não é revelada claramente pelos produtores, alem disso, procura a preservação ambiental, procurando mobilizar o consumidor para produtos ecológicos e para marcas socialmente responsáveis de forma a obter alem de um consumo responsável também obter um consumo sustentável, isto é, sem por em perigo os recursos e o ambiente de que virão a usufruir as gerações vindouras, por forma a garantir que as mesmas tenham pelo menos as mesmas condições de vida que as que se obtêm na atualidade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A diferença entre Consumo e Consumismo!


A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furtam nada por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquirí-lo. Nesses casos, a necessidade de consumo se torna uma doença, uma compulsão, que deve ser tratada para evitar maiores danos à pessoa. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar.
A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias conseqüências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.
A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não-renováveis.
Às vezes, uma pessoa compra pela influência de outras,que na verdade, também são influenciadas pelas propagandas, filmes, revistas e etc. Ou seja, a sociedade cria um padrão, que tende a ser seguido pelas pessoas. Algumas mulheres, por exemplo, geralmente escolhem um corte de cabelo, roupas, sapatos e acessórios da moda com base em alguma atriz famosa.


Os comportamentos de compra

Segundo psicossociólogos, os consumidores tem o seguinte comportamento na hora de comprar um produto:
  • Racional: O consumidor sabe o que quer comprar e compara preços. As vezes influencia-se pela promoção e pela publicidade, mas o resultado pode ser o oposto se caso se sentir enganado.
  • Impulsivo: O ato de comprar serve para canalizar o estresse, reforçado pelo próprio shopping-center ou supermercado, produzindo uma sensação de prazer imediato.
  • Compulsivo: Para esse tipo de comprador, a necessidade de comprar é comparável à de um viciado em drogas. Para os psiquiatras, trata-se de um sintoma de uma desordem emocional. O consumo se dá como uma forma de compensar um vazio, de sentir-se acompanhado, ainda que seja por um objeto.
Há também todo um processo de estimulo dos sentidos das pessoas que se dá no processo de compra. Para algumas pessoas o estímulo é visual, quando estas vêem algo e querem possuí-lo, já outras têm o estimulo olfativo, e por fim o auditivo.


     Os Tipos de consumidores


Consumidor individualista

O consumidor individualista é aquele que está preocupado com seu estilo de vida pessoal. Nesse caso compra pelo desejo e prazer de ter o que quer.


Consumidor eficiente

O consumidor consome de modo eficiente, cuidando seu bolso e seu gosto. Costuma pesquisar preços antes da compra e zela pela qualidade dos serviços e produtos que consome.


Consumidor consciente

O consumidor acredita na possibilidade de contribuir para mudanças locais e planetárias por meio de seu ato de consumo.


Consumidor responsável

O consumidor leva em consideração as informações recebidas sobre produtos e empresas. Sendo assim, não compra um produto se receba a informação dizendo, por exemplo, que ele ou empresa que o produz prejudicam o meio ambiente.