sábado, 28 de agosto de 2010

Consumismo VS consumerismo

Os hábitos consumistas são cada vez maiores na nossa sociedade, o consumismo traduz-se muitas vezes por comprar aquilo que não se precisa com o dinheiro que não se tem o que conduz ao chamado endividamento de que tanto ouvimos falar, este fenómeno ocorre muitas vezes devido às facilidades de crédito que as instituições financeiras concedem sem colocar quaisquer entraves, com taxas de juro altíssimas na ordem dos vinte e trinta por cento, as conhecidas TAEG que aparecem em letrinhas pequeninas nos anúncios. Contudo, e postos todos os factores que influenciam ou tentam influenciar o consumidor, não se pode atribuir a culpa de termos uma sociedade consumista à publicidade nem ao marketing que incentivam a tal comportamento, estes hábitos ficam muito mais a dever à formação da sociedade pois eles são mais característicos de umas culturas que de outras que foram orientadas para evitar este tipo de comportamentos nocivos para a sociedade.

Aqui surge o papel do consumerismo, isto é, do consumo responsável, com perfeito equilíbrio entre produtores, consumidores e distribuidores, os grupos consumeristas pretendem alertar a população para consumir o necessário não entrando em extravagâncias relativamente às posses de cada um, isto é, sem ultrapassar os limites “aceitáveis” do endividamento, de forma a manterem-se sempre com reservas para precaução de acontecimentos inesperados que possam vir a surgir. Os grupos que agem em defesa do consumidor como o caso da DECO, são exemplos de grupos consumeristas, que também defendem os direitos e deveres dos consumidores, contudo existem grupos consumeristas de diversa índole, por exemplo, consumo sustentável ou aqueles que se preocupam com a origem dos produtos e as condições de produção dos itens.

Concluindo, os movimentos consumeristas exercem um papel muito importante na sensibilização para o consumismo, que em todo o mundo, se tem vido a assistir cada vez mais, contudo o seu papel não se limita a tal facto, estes movimentos procuram também dará conhecer à população algumas informações sobre os produtos que escolhem que não é revelada claramente pelos produtores, alem disso, procura a preservação ambiental, procurando mobilizar o consumidor para produtos ecológicos e para marcas socialmente responsáveis de forma a obter alem de um consumo responsável também obter um consumo sustentável, isto é, sem por em perigo os recursos e o ambiente de que virão a usufruir as gerações vindouras, por forma a garantir que as mesmas tenham pelo menos as mesmas condições de vida que as que se obtêm na atualidade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A diferença entre Consumo e Consumismo!


A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furtam nada por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquirí-lo. Nesses casos, a necessidade de consumo se torna uma doença, uma compulsão, que deve ser tratada para evitar maiores danos à pessoa. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar.
A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias conseqüências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.
A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não-renováveis.
Às vezes, uma pessoa compra pela influência de outras,que na verdade, também são influenciadas pelas propagandas, filmes, revistas e etc. Ou seja, a sociedade cria um padrão, que tende a ser seguido pelas pessoas. Algumas mulheres, por exemplo, geralmente escolhem um corte de cabelo, roupas, sapatos e acessórios da moda com base em alguma atriz famosa.


Os comportamentos de compra

Segundo psicossociólogos, os consumidores tem o seguinte comportamento na hora de comprar um produto:
  • Racional: O consumidor sabe o que quer comprar e compara preços. As vezes influencia-se pela promoção e pela publicidade, mas o resultado pode ser o oposto se caso se sentir enganado.
  • Impulsivo: O ato de comprar serve para canalizar o estresse, reforçado pelo próprio shopping-center ou supermercado, produzindo uma sensação de prazer imediato.
  • Compulsivo: Para esse tipo de comprador, a necessidade de comprar é comparável à de um viciado em drogas. Para os psiquiatras, trata-se de um sintoma de uma desordem emocional. O consumo se dá como uma forma de compensar um vazio, de sentir-se acompanhado, ainda que seja por um objeto.
Há também todo um processo de estimulo dos sentidos das pessoas que se dá no processo de compra. Para algumas pessoas o estímulo é visual, quando estas vêem algo e querem possuí-lo, já outras têm o estimulo olfativo, e por fim o auditivo.


     Os Tipos de consumidores


Consumidor individualista

O consumidor individualista é aquele que está preocupado com seu estilo de vida pessoal. Nesse caso compra pelo desejo e prazer de ter o que quer.


Consumidor eficiente

O consumidor consome de modo eficiente, cuidando seu bolso e seu gosto. Costuma pesquisar preços antes da compra e zela pela qualidade dos serviços e produtos que consome.


Consumidor consciente

O consumidor acredita na possibilidade de contribuir para mudanças locais e planetárias por meio de seu ato de consumo.


Consumidor responsável

O consumidor leva em consideração as informações recebidas sobre produtos e empresas. Sendo assim, não compra um produto se receba a informação dizendo, por exemplo, que ele ou empresa que o produz prejudicam o meio ambiente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O consumo compulsivo e impulsivo


Você compra tudo o que aparece pela frente ou apenas o necessário para sua sobrevivência? Quando vai ao supermercado ou ao shopping sempre traz mais produtos do que planejou? Fica constantemente de olho nas roupas de grife e nas últimas novidades de artigos de decoração? Você se sente influenciado pelas propagandas? Veja aqui se você é um consumidor comportado, compulsivo ou impulsivo. 
 Comprar pode ser um prazer ou necessidade. Mas também pode ser uma doença e fazer mal inclusive para o seu bolso.
 Doentio: Você gosta de consumir tudo o que vê pela frente? Se a resposta for sim, cuidado! Você pode estar correndo o risco de se transformar em um consumidor compulsivo. Já foi comprovado que a compulsão por compras é uma doença.
No entanto, a compulsão por compras pode até ser comparada com outros vícios, como o alcoolismo. O estímulo é o mesmo: ansiedade ao invés do simples prazer. E as conseqüências são muitas, como sentimento de culpa, angústia e brigas em família.

Consumismo Infantil, um problema de todos

Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um
hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais
marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a
nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados
pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As
crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os
adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo
com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade
infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse
familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido,
o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse
geral.

De pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os
olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já
os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus
negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e
uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As
crianças brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família
(TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos,
eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma
criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos
de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a
persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do
universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de
consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.

As crianças são um
alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são
tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito
jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes
é praticamente imposto.

Nada, no meio publicitário, é deliberado sem um
estudo detalhado. Em 2006, os investimentos publicitários destinados à categoria
de produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor, 2005x2006,
categorias infantis). No entanto, a publicidade não se dirige às crianças apenas
para vender produtos infantis. Elas são assediadas pelo mercado como eficientes
promotoras de vendas de produtos direcionados também aos adultos. Em março de
2007, o IBOPE Mídia divulgou os dados de investimento publicitário no Brasil.
Segundo o levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhões em 2006.
A televisão permanece a principal mídia utilizada pela publicidade. Ao cruzar
essa informação com o fato da criança brasileira passar em média quatro horas 50
minutos e 11 segundos por dia assistindo à programação televisiva (Painel
Nacional de Televisores, IBOPE 2007) é possível imaginar o impacto da
publicidade na infância. No entanto, apesar de toda essa força, a publicidade
veiculada na televisão é apenas um dos fatores que contribuem para o consumismo
infantil. A TNS, instituto de pesquisa que atua em mais de 70 países, divulgou
dados em setembro de 2007 que evidenciaram outros fatores que influenciam as
crianças brasileiras nas práticas de consumo. Elas sentem-se mais atraídas por
produtos e serviços que sejam associados a personagens famosos, brindes, jogos e
embalagens chamativas. A opinião dos amigos também foi identificada como uma
forte influência.

Não é por acaso que o consumismo está relacionado à
idéia de devorar, destruir e extinguir. Se agora, tragédias naturais, como
queimadas, furacões, inundações gigantescas, enchentes e períodos prolongados de
seca, são muito mais comuns e freqüentes, foi porque a exploração irresponsável
do meio ambiente prevaleceu ao longo de décadas.

Concentrar todos os
esforços no consumo é contribuir, dia após dia, para o desequilíbrio global. O
consumismo infantil, portanto, é um problema que não está ligado apenas à
educação escolar e doméstica. Embora a questão seja tratada quase sempre como
algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma
inconseqüente e desenvolvem critérios e valores distorcidos são de fato um
problema de ordem ética, econômica e social.

O Projeto Criança e Consumo,
do Instituto Alana, combate qualquer tipo de comunicação mercadológica dirigida
às crianças por entender que os danos causados pela lógica insustentável do
consumo irracional podem ser minorados e evitados, se efetivamente a infância
for preservada em sua essência como o tempo indispensável e fundamental para a
formação da cidadania. Indivíduos conscientes e responsáveis são a base de uma
sociedade mais justa e fraterna, que tenha a qualidade de vida não apenas como
um conceito a ser perseguido, mas uma prática a ser vivida.
A sociedade moderna desenvolveu uma capacidade de consumir em proporções alarmantes. Em alguns países, como nos Estados Unidos, se consome de tudo e de forma desproporcional às necessidades. Os americanos são induzidos a gastar em ritmo frenético, pois o consumismo é o motor da sua economia. Pode ser que esse modelo econômico tenha ajudado o país a se transformar em uma potência mundial, porém, o custo para o planeta tem sido descomunal.
Se a população dos outros países tivesse os mesmos hábitos dos americanos o nosso planeta não teria capacidade para suprir as necessidades de insumos e energias que seriam demandadas. A situação é tão absurda que para os americanos viverem essa farra só é possível porque a maior parte do resto do mundo vive na miséria ou muito próximo dela.
Esse estilo americano de ser, tão decantado em filmes e músicas, começa a cobrar um preço muito alto de todos nós. O que parecia ser bom, com o comércio mundial gerando troca de riqueza para os países produtores, transformou-se em uma camisa de força para os governos, impedindo-os de tomar providências para minimizar as conseqüências negativas para o meio ambiente.
Mas esse problema de consumir além do necessário não é uma questão exclusiva dos norte-americanos.
Sociedades de outros países incentivaram seus integrantes a buscar o status social através da sua capacidade de compra, levando as suas populações a um “stress consumista” sem precedente na história da humanidade.
O excesso de consumismo explorou os recursos naturais em proporções maiores que a sua capacidade de regeneração levando o meio ambiente a um esgotamento muito perigoso e de difícil reversão.
Para o nosso planeta isso foi trágico, e disparou uma onda de catástrofes em vários lugares, impactando a vida das pessoas, flora e fauna.
Florestas cederam espaço para a agricultura e a criação de rebanhos, a exploração e o transporte de petróleo contaminaram terras, rios e mares, e a extração de minérios afetou de forma irreversível a vida no entorno desses lugares. Esses são só alguns exemplos do descaso do homem com o seu habitat.
Tudo que é produzido em algum momento terá de ser descartado, e aí começa a segunda grande agressão ao meio ambiente. O volume de lixo e entulho produzido pela sociedade moderna vem crescendo de forma vertiginosa. Não há mais espaço para depositá-lo e o seu acúmulo contamina os solos, rios, mares e lençóis freáticos.
Essa situação tem levado as outras espécies à extinção e ao colapso. Mais de cem espécies de animais ou plantas desaparecem, em definitivo, por dia.
A devastação é impressionante. Não há paralelo em qualquer época da história. Estamos eliminando a vida na Terra, até não sobrar nada nem ninguém.
Estamos chegando ao nosso limite. O clima nos dá sinais, diariamente, de que fomos longe demais. Haverá tempo para recuarmos? Estamos dispostos a fazê-lo? São perguntas que governos e sociedades terão de responder agora.
Cabe a nós tomar uma atitude para sairmos da inércia e do comodismo e, assim, deixarmos de pensar que o problema não é conosco e começarmos a agir. Os líderes primeiro, incentivando os outros a segui-los e mostrando o novo caminho que terá de ser trilhado para que haja vida para nossos filhos, netos e para que as gerações futuras tenham um lugar digno para viver.

A publicidade e sua contribuição significante




A Publicidade, sem dúvida, é a principal meio para o capitalismo atingir seu objetivo. Este método para atingir os consumidores com certeza é o mais eficaz, e pode-se dizer mais lucrativo para as empresas anunciantes. É verdade que alguns segundos na televisão em horário nobre custa muito dinheiro, porém, torna-se uma quantia desprezível se comparada ao efeito que esta trará em retorno.O termo Publicidade é derivado de público, do latim publicus, e refere à qualidade do que é público. Expressando assim o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma idéia.
A diferenciação entre a propaganda e a publicidade poder ter dos mínimos aos máximos níveis de complexidade, idéias defendidas envolvendo a espécie e o gênero. Porém a intenção da obtenção do lucro com certeza, torna-se o mais importante aspecto diferenciador, logicamente para a publicidade. Ficando assim determinado que a intenção primordial da propaganda é a de não gerar lucros econômicos e sim de propagação de certa filosofia.
Antônio Herman de V. e Benjamin, defende que :
"Não se confundem publicidade e propaganda, embora, no dia-a-dia do mercado, os dois termos sejam utilizados um pelo outro. A publicidade tem um objetivo comercial, enquanto a propaganda visa um fim ideológico, religioso, filosófico, político econômico ou social. Fora isso, a publicidade, além de paga, identifica seu patrocinador, o que nem sempre ocorre com a propaganda". (2)

De acordo com os devidos conceitos é possível tirar algumas conclusões como:
a)a publicidade torna conhecido um produto, um serviço ou uma firma;
b) o intuito é despertar nos consumidores o desejo pela coisa anunciada, ou criar prestígio ao anunciante;
c)faz isso abertamente, sem encobrir o nome e intenções do anunciante;
d)os anúncios são matérias pagas.


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A publicidade e sua significante influência.

A Publicidade, sem dúvida, é a principal meio para o capitalismo atingir seu objetivo. Este método para atingir os consumidores com certeza é o mais eficaz, e pode-se dizer mais lucrativo para as empresas anunciantes. É verdade que alguns segundos na televisão em horário nobre custa muito dinheiro, porém, torna-se uma quantia desprezível se comparada ao efeito que esta trará em retorno.O termo Publicidade é derivado de público, do latim publicus, e refere à qualidade do que é público. Expressando assim o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma idéia.
A diferenciação entre a propaganda e a publicidade poder ter dos mínimos aos máximos níveis de complexidade, idéias defendidas envolvendo a espécie e o gênero. Porém a intenção da obtenção do lucro com certeza, torna-se o mais importante aspecto diferenciador, logicamente para a publicidade. Ficando assim determinado que a intenção primordial da propaganda é a de não gerar lucros econômicos e sim de propagação de certa filosofia.
Antônio Herman de V. e Benjamin, defende que :
"Não se confundem publicidade e propaganda, embora, no dia-a-dia do mercado, os dois termos sejam utilizados um pelo outro. A publicidade tem um objetivo comercial, enquanto a propaganda visa um fim ideológico, religioso, filosófico, político econômico ou social. Fora isso, a publicidade, além de paga, identifica seu patrocinador, o que nem sempre ocorre com a propaganda". (2)

De acordo com os devidos conceitos é possível tirar algumas conclusões como:
a)a publicidade torna conhecido um produto, um serviço ou uma firma;
b) o intuito é despertar nos consumidores o desejo pela coisa anunciada, ou criar prestígio ao anunciante;
c)faz isso abertamente, sem encobrir o nome e intenções do anunciante;
d)os anúncios são matérias pagas.

Jovens consumistas

Os Jovens entre 15 e 22 anos de hoje não possuem apenas um sonho. Eles possuem vários. E quais são esses sonhos? Celulares? iPods? Carros? Cada um com sua expectativa e seu desejo mais íntimo. Os números não erram e não há como negar: os jovens estão comprando mais a cada dia.
De acordo com a psicóloga Maura de Albanesi, o jovem ainda não sabe definir-se e por isso precisa pertencer a um grupo que, de certa forma passa a definir quem ele é. Isso explica o simples fato de compras desenfreadas e atitudes infantis quando o dinheiro está em pauta. "A roupa que o jovem veste deve ter uma etiqueta, uma marca forte e em evidência. É uma forma de mostrar status, de dizer como se vive, é assim que ele se identificará, e não se constrangerá tendo que dizer para os outros quem ele é, coisa que ele ainda não sabe" afirma Maura.
O desejo e a vontade de ter aquilo que o amigo possui também é um fator agravante na vida dos 'jovens consumidores', que reparam mais no que o outro está usando, e o julga e o rótula a partir destes emblemas. Não é de se espantar então que a vontade de compra dos jovens brasileiros seja maior que a dos americanos; segundo pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 70% dos jovens brasileiros se interessam por compras, enquanto nos Estados Unidos o percentual é de apenas 33%.
Maura afirma ainda que o problema maior esta entre nós. "Na sociedade vale mais o que a pessoa tem do que quem ela é e por isso este consumismo desenfreado não pára nos adolescentes. Mas o mais interessante é que na adolescência este consumismo é mais adequado, porque eles estão buscando apenas a sua identidade, a questão que ecoa é: “Quem sou?".
Mas como contornar essa situação? Segundo Maura a solução do problema está mais próximo do que se imagina: "Quando o adolescente ingressar no mercado de trabalho irá verificar por si só que outras coisas lhe serão exigidas, além da aparência e do poder aquisitivo. Ter mais responsabilidades é uma delas e com isso o jovem vai descobrir as suas qualidades e aos poucos abandonar as etiquetas externas e as compras excessivas".